Luva resistente a corte: o que você precisa saber sobre esse EPI?

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Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são fundamentais para garantir uma boa gestão de segurança em sua empresa, evitando possíveis acidentes que gerem risco de morte e perda de qualidade de vida. Além disso, são obrigatórios, por lei, e devem ser oferecidos pelas organizações para seus contratados.

Diante disso, é importante conhecer os principais tipos existentes e identificar como fazer a escolha ideal, de acordo com as necessidades do seu negócio e com as atividades mais recorrentes, para preservar a saúde de todos.

Para aquelas que trabalham com itens perfurocortantes recorrentemente, é fundamental ter disponível uma luva resistente a corte para os funcionários. Vamos falar sobre isso e auxiliar o gestor de EPI na melhor escolha para seu negócio. Boa leitura!

O que deve ser considerado ao escolher uma luva resistente a corte?

Alguns pontos precisam ser observados ao escolher o tipo de luva resistente a corte para ser utilizada em sua empresa, a fim de proteger seus funcionários.

Um primeiro ponto a ser observado é o nível de corte da luva. Cada nível corresponde a especificações próprias, como traremos a seguir. Elas seguem os padrões da norma EN 388 (ISO 23388).

A leitura do nível é feita da esquerda para a direita, em escala de 1 a 5 ou 1 a 4 e de A a F. São quatro números que determinam o nível de resistência da luva, seguindo estes pontos:

  • capacidade de suportar a abrasão;
  • capacidade de resistência ao corte (Coupe Teste);
  • capacidade de proteger as mãos contra corte;
  • capacidade de resistência ao rasgo;
  • capacidade de oferecer segurança contra perfurações;
  • capacidade de resistência ao corte (TDM);
  • capacidade de resistência ao impacto.

Assim, é possível verificar se o modelo escolhido está dentro dos níveis necessários para o tipo de risco de corte ao qual seus funcionários estão expostos ao longo do dia. Nesse caso, é importante priorizar o bom senso.

Isso porque, atualmente, não há uma forma objetiva de conseguir escolher as luvas, no que concerne ao nível de corte, pois é algo extremamente relativo.

É necessário avaliar o que é realmente um elemento cortante. Muitos técnicos acabam escolhendo uma luva apenas com a possibilidade de ter risco de corte. E isso é muito vago. Então, é preciso saber se o elemento é cortante ou não, saber qual é a força em contato com as mãos.

Mas, então, como definir qual o nível de resistência necessário, de acordo com as necessidades do negócio? Deve ser observado:

  • massa do elemento;
  • espessura;
  • se há rebarba ou não;
  • se é liso;
  • dureza do material;
  • se ele está tensionado ou não;
  • se o material está travado ou em movimento;
  • se o colaborador vai com a mão ou se o objeto é que vai até a pessoa;
  • frequência de exposição ao corte;
  • destreza e necessidade de tato.

Quais os erros mais comuns cometidos ao escolher esse EPI?

Diante dessa questão, é importante minimizar os erros, para proteção dos seus funcionários ao analisar qual o tipo de luva a ser escolhida. Vamos mostrar alguns dos principais que ocorrem nesse momento.

Em primeiro lugar, há o desalinhamento entre o aconselhamento do engenheiro de segurança do trabalho responsável e a pessoa que realiza as compras da empresa. Isso porque, normalmente, o especialista orienta sobre a melhor opção de custo-benefício, enquanto o gestor pensa em comprar itens mais baratos que, normalmente, são de qualidade bem inferior e não oferecem a proteção necessária.

Outro ponto a ser considerado é: não necessariamente a maior durabilidade é a melhor opção, pois não significa que ela seja, de fato, de melhor qualidade. Escolher essa métrica evita que se avaliem outros entraves. Às vezes, é melhor você ter uma luva que seja substituída mais vezes — até por uma questão de higiene das mãos dos usuários — do que uma luva que dure para o resto da vida.

Por exemplo, uma luva que é feita para ser utilizada durante dois dias, mas que dura quatro, não é substituída nos dois indicados. Na cabeça do usuário, é melhor que ela dure mais, significando economia financeira. Eles não pensam, assim, na parte de higiene ocupacional em relação a contato.

Isso pode gerar problemas de saúde, como o eczema de contato, ocorrente, principalmente, em casos nos quais não há uma higiene adequada das mãos. Muitas vezes, a razão para isso é pelo fato de o colaborador estar com a luva o tempo inteiro, com as mãos transpirando. Isso gera uma maior chance de proliferação de fungos no local.

Ainda há o erro sobre a relação com a aplicação. Muitas vezes, é escolhida uma luva que não é a adequada para o uso na empresa. Wellington dá o exemplo de uma luva resistente a corte, mas que não seja à vibração. Com isso, ao usar um martelete, não há proteção para essa situação.

Também é importante considerar se há contato com produtos químicos. Caso positivo, é importante considerar a resistência aos materiais utilizados em sua operação.

Qual é a durabilidade da luva resistente a corte?

Apesar de não ser o ponto fundamental na escolha de uma luva resistente a corte, é importante saber qual a durabilidade média, ou a vida útil do equipamento. A resposta é: não existe uma durabilidade pré-estabelecida luva. O mais importante é a proteção da mão do usuário no dia a dia.

Porém, há casos nos quais é preciso descartar a luva logo após seu uso — por exemplo, aqueles em que haja contato com produtos químicos que não são neutralizáveis. Isso deve ser levado em consideração ao pensar em durabilidade, validade e custos.

Quais os diferenciais das luvas resistentes ao corte da Delta Plus?

A Delta Plus, fornecedora de EPIs, oferece uma série de modelos e opções, com um range enorme para as empresas que precisam de EPIs para proteger seus funcionários. Uma das opções é a feita com fibra de polietileno de alta densidade, com fibras mescladas.

O portfólio da empresa é dividido em três tipos de revestimento:

  • borracha natural;
  • poliuretano;
  • borracha nitrílica.

Além de resistentes, ainda há a opção por mangotes de resistência a corte, que protegem o braço e o antebraço do operador, para evitar problemas que possam ocorrer nessas regiões, sendo aliados das luvas.

A luva resistente a corte é fundamental para a execução de algumas atividades, evitando acidentes que possam comprometer a saúde e a qualidade de vida. Por isso, é fundamental escolher itens de qualidade, que ofereçam, de fato, a proteção necessária.

Para isso, conheça os produtos da Delta Plus. Entre em contato e converse com um de nossos consultores para escolher a melhor opção.

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