Acidente de trabalho: 4 dicas para reduzi-los na sua empresa!
A cada 3h40, uma pessoa morre em um acidente de trabalho no Brasil, segundo dados do Observatório Digital da Segurança do Trabalho. Ainda de acordo com esse estudo, entre 2012 e 2018, cerca de 17.200 óbitos nessas circunstâncias foram registrados no país. Isso sem contar lesões, queimaduras, choques, entre outros tipos de ferimentos.
Por isso, o líder que realmente quer chegar a uma gestão de risco de excelência precisa se atualizar. Afinal, em uma única empresa, há inúmeras atividades em andamento. Para cada uma delas, é necessário um conjunto diferenciado de providências para diminuir as chances de acontecer um acidente de trabalho.
Além disso, essas ocorrências trazem custos diretos e indiretos. Por exemplo: novas contratações para substituir o trabalhador afastado, treinamentos dos contratados, reparos em equipamentos ou até a compra de novos maquinários, entre outras despesas.
Isso sem contar o fato de que um acidente de trabalho pode acabar por paralisar a produção e, como resultado, trazer prejuízos significativos. Quer saber mais? Então, veja, neste post, nossas 4 dicas para combater o acidente de trabalho na sua empresa. Confira!
1. Análise de risco de qualidade
O gestor de segurança do trabalho deve providenciar uma análise de risco completa e eficiente. Afinal, esse levantamento vai servir de diretriz para a montagem do plano de segurança do trabalho.
Por essa razão, é necessário realizar esses estudos tanto na versão quantitativa — a fim de saber em que áreas há perigos — quanto na qualitativa — para medir a intensidade de cada uma das ameaças.
A atenção às medidas preventivas deve ser proporcional ao nível de periculosidade. Contudo, é bom considerar os riscos em potencial, aqueles que ainda não geraram um acidente de trabalho de fato, mas podem vir a desencadear um ou mais. Esse é um equívoco bastante comum. Isso porque os gestores ficam tão preocupados em mitigar as ameaças que já causaram acidentes que se esquecem de monitorar os perigos eventuais.
2. Engajamento e treinamentos obrigatórios
Uma boa dica para reduzir acidentes é ir além daquilo que exigem as normas regulamentadoras e as leis. Desse modo, uma organização deve implementar uma cultura preventiva para os colaboradores. Para tanto, não basta apenas cumprir a legislação — quantidade mínima de horas exigidas pelo Ministério do Trabalho em cada NR (Norma Regulamentadora) para cada tipo de especialização ou treinamento.
É lógico que a capacitação obrigatória tem de ser feita, até para evitar multas e interdições. Afinal, essa preparação vai ensinar os contratados a usarem os maquinários, a como agirem em situações emergenciais e a evitarem comportamentos perigosos etc.
No entanto, iniciativas mais baratas e simples podem ajudar a engajar mais o time nesse tema. Um filme sobre um acidente histórico, um documentário ou, até mesmo, uma palestra são excelentes estratégias. Quem sabe, por exemplo, um cadeirante que ficou nessa situação depois de uma tragédia profissional não possa dar uma palestra? Isso aumenta a persuasão.
3. Sinalização dos perigos de forma adequada
A sinalização didática e de fácil entendimento a respeito dos perigos nas operações é imprescindível. Afinal, isso se trata de uma obrigação legal. Por isso, é indispensável conferir se tudo está devidamente emplacado. Caso surjam novas atividades com outros tipos de ameaças de acidente de trabalho, a sinalização deve ser refeita para se adequar à realidade atual. Recorde alguns casos em que a indicação por placas é compulsória conforme o risco:
- choques elétricos;
- explosões;
- vazamento de gases tóxicos;
- quedas;
- incêndios.
4. Fiscalização da eficiência dos EPIs
Infelizmente, muitas empresas levam apenas a questão “preço” em consideração na hora de adquirir os Equipamentos de Proteção Individual. Porém, é importante ponderar sobre o custo-benefício. Equipamentos com valores um pouco mais altos, por exemplo, podem ser mais econômicos em médio e longo prazos. Afinal, muitas vezes, EPIs de maior valor podem durar mais e oferecer maior grau de proteção, o que não tem preço.
É preciso não se esquecer de levar em consideração também um design mais moderno, que realmente traga conforto para os usuários. Assim, a produtividade tenderá a aumentar. Além disso, é preciso treinar os colaboradores sobre o armazenamento e a conservação desses equipamentos.
Muitas companhias explicam a respeito do uso durante o serviço e esquecem-se desses detalhes. Preste muita atenção nas condições de higienização e de guarda dos EPIs. Afinal, erros nesses dois processos encurtarão a vida útil desses produtos, gerando mais gastos.
Periodicamente, cada setor deve ser inspecionado para constatar se está tudo em ordem, como sapatos de segurança, capacetes, cinturões (para o caso do trabalho em altura) etc. Muitos líderes no setor de segurança do trabalho vêm adotando softwares para otimizar esse controle.
Desse modo, reduzir os riscos de um acidente de trabalho requer inúmeras ações. Por isso, é necessário ficar sempre atento às mudanças nas leis trabalhistas e às alterações nas normas regulamentadoras. Assim, a proteção para os colaboradores e tranquilidade para a empresa são garantidos
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