O que é mapeamento de riscos e qual sua importância? Veja

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A gestão de riscos auxilia os profissionais de saúde e segurança do trabalho a terem maior eficácia na redução de afastamentos e problemas que possam comprometer a integridade física e mental dos funcionários, bem como gerar prejuízos para a empresa. Dentro desse rol, temos diversas ações que podem ser tomadas para facilitar a gestão e minimizar problemas.

Um dos mais importantes é o mapeamento de riscos. Vamos falar mais sobre ele a seguir e mostrar dicas importantes de como realizá-lo. Boa leitura.

O que é mapeamento de risco?

O mapeamento de risco é feito para proteger os funcionários, auxiliando na visualização dos eventuais problemas que possam ocorrer e treinando-os para saber como eles podem se antecipar para, assim, evitar acidentes de trabalho.

Esse conceito chegou no Brasil nos anos 1970 e foi inicialmente trazido para o ambiente industrial, pelo seu caráter de ter um maior índice de acidentes com afastamentos. Contudo, até mesmo escritórios podem — e devem — contar com o mapa de riscos no dia a dia. Ele é exigido em todos os países em que há obrigatoriedade da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).

Qual a importância do mapeamento de risco?

O mapeamento de risco tem a função primordial de conscientizar e informar os colaboradores sobre os riscos com os quais estão envolvidos. Assim, eles poderão identificar como prevenir problemas na realização de suas atividades. Por exemplo, quando um colaborador entra em uma sala em que há risco químico e ele está devidamente descrito, saberá quais EPIs ele deverá utilizar para evitar acidentes e problemas, tanto para ele quanto para os demais colegas.

Outros benefícios do mapeamento de riscos são:

  • visualização didática dos riscos;
  • realização das tarefas com maior cuidado;
  • gestão de riscos mais eficiente;
  • maior confiança por parte dos profissionais para realização das atividades;
  • diminuição do FAP (Fator Acidentário de Prevenção).

Como realizar o mapeamento de riscos?

Contudo, para que o mapeamento de riscos consiga ser, de fato, eficiente, é fundamental fazê-lo de forma adequada. Caso contrário, ainda poderá expor os profissionais a problemas no dia a dia, o que poderia ter sido evitado.

Mas afinal, como realizá-lo minimizando erros? Confira, a seguir, algumas dicas que vão ajudá-lo nesse processo:

  • estude os tipos de riscos (físicos, químicos, mecânicos, biológicos, ergonômicos). Antes de classificá-los, você deverá aprofundar-se mais em como cada risco pode ser categorizado;
  • converse com os trabalhadores sobre a percepção deles dos riscos. Muitas vezes, há questões que não ficam tão claras para os especialistas e quem está ali, todos os dias com a mão na massa, consegue ver com maior clareza;
  • investigue e liste todos os riscos da empresa, mesmo os menores e mais sutis. Isso será fundamental para não deixar nenhum ponto de fora. Até porque, muitas vezes, pequenos problemas podem causar grandes consequências;
  • a partir disso, identifique as medidas preventivas que podem ser aplicadas tanto de forma individual quanto coletiva;
  • entenda quais são as principais queixas dos profissionais;
  • conheça o perfil dos colaboradores e como eles exercem as atividades no dia a dia;
  • tenha uma boa gestão de EPI. Ela está intimamente ligada com uma gestão de riscos eficiente. Com o mapeamento, é possível identificar quais são os riscos que exigem uso de equipamentos no dia a dia.

O mapeamento de riscos é um dos instrumentos fundamentais para uma boa gestão em segurança do trabalho. Por isso, não deixe de estar atento à sua elaboração. Isso pode ser o diferencial para reduzir acidentes em sua empresa.

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