Acidentes no trabalho em altura: conheça os tipos e causas

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Quem trabalha na área de saúde e segurança do trabalho conhece o quanto é importante a prevenção de acidentes no ambiente laboral. Afinal, é melhor tomar todas as medidas que protegem o colaborador durante as suas tarefas do que colocar em risco um dos principais ativos de uma empresa. Sendo assim, é essencial conhecer as possíveis causas de incidentes durante a atividade profissional.

De acordo com o Ministério do Trabalho, cerca de 40% dos acidentes ocorridos no país, em 2016, estão relacionados à altura. Dependendo da diferença de nível em que ocorreu a queda, existe uma grande possibilidade de que o trabalhador não consiga resistir aos ferimentos provocados por esse incidente. Devido a essa periculosidade, é importante conhecer os riscos envolvidos para a prevenção.

Sendo assim, leia este artigo para aprender um pouco mais sobre os acidentes no trabalho em altura. Tenha uma boa leitura!

Por que se preocupar com os acidentes no trabalho em altura?

Devido ao alto risco existente no trabalho em altura — de acordo com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), cerca de 14,49% das mortes ocorridas no ambiente laboral em 2017 estão relacionadas a quedas —, o Ministério do Trabalho (MTE) exige o cumprimento da Norma Regulamentadora (NR) 35.

Caso a fiscalização comprove o não cumprimento dessa regulamentação, a companhia poderá ser multada entre R$ 400 a R$ 6 mil. Logo, é essencial realizar todas as medidas preventivas possíveis contra os prováveis acidentes no trabalho em altura.

Quais são os tipos de trabalho em altura mais comuns?

Atualmente, os setores da construção civil, telecomunicações e eletricidade foram aqueles em que ocorreu a maior quantidade de acidentes relacionados às quedas envolvendo o trabalho em altura. De acordo com a NR 35, deve haver medidas preventivas sempre que houver uma atividade executada a um desnível de dois metros.

Sendo assim, é possível que existam riscos nas seguintes tarefas:

  • trabalho em plataformas e andaimes;
  • construção, manutenção e reforma de telhados e coberturas;
  • limpeza de fachadas;
  • montagem e desmontagem de estruturas;
  • trabalho em torres, linhas de transmissão e antenas;
  • manutenção de fornos e caldeiras;
  • limpeza e conservação industrial;
  • transporte de carga por veículos automotores;
  • armazenamento de materiais, entre outros.

Apesar de muitas empresas não terem sua atividade principal relacionada ao trabalho em altura, podem ocorrer acidentes provocados devido a uma queda. Caso isso ocorra, é preciso que o resgate e o salvamento da vítima sejam realizados utilizando equipamentos e técnicas especiais.

Quais são as principais causas de acidentes em altura?

Como é possível perceber, existe uma grande variedade de serviços realizados em altura, os quais apresentam risco de queda. Apesar disso, as principais causas dos acidentes normalmente são as mesmas.

É comum as empresas não se preocuparem em fazer a instalação das proteções coletivas, as quais são as plataformas provisórias, as redes de proteção, as linhas de vida horizontais e verticais, as pranchas antiderrapantes e os guarda-corpos de rede.

Outra falha comum que provoca muitos acidentes é a falta de treinamento e capacitação do colaborador. Para evitar esse problema, de acordo com a NR 35, o empregador tem a obrigação de promover programas para capacitação, de, no mínimo, 8 horas, para os trabalhadores que realizam trabalho em altura.

Por fim, vale destacar a utilização inadequada ou, até mesmo, o não uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs). O colaborador deve utilizar os EPIs sempre que estiver exposto ao risco de uma queda, sendo que os principais equipamentos são o capacete, o cinto de segurança, o talabarte e o dispositivo trava queda.

De qualquer forma, é muito importante que a empresa encontre meios que previnam os acidentes no trabalho em altura, de modo que um dos principais é fazer a correta identificação dos riscos.

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